quinta-feira, 25 de junho de 2009

É ISSO AI!


Não quero defender as relações falidas e que só fazem mal, nem estou sugerindo que as pessoas insistam em sentimentos que não são correspondidos, em relacionamentos que não são recíprocos, mas quero reafirmar a minha crença sobre o quanto considero válida a coragem de
recomeçar, ainda que seja a mesma relação; a coragem de continuar
acreditando, sobretudo porque a dor faz parte do amor, da vida, de qualquer processo de crescimento e evolução. Pelas queixas que tenho ouvido, pelas atitudes que tenho visto, parece que temos escolhido muito mais vezes o “nada” do que a “dor”.Quando você se perguntar “do que adianta amar, tentar, entregar-se, dar o melhor de mim, se depois vem a dor da separação, do abandono, da ingratidão?”, pense nisso: então você prefere a segurança fria e vaziadas relações rasas? Então você prefere a vida sem intensidade, os passos sem a busca, os dias sem um desejo de amor? Você prefere o nada, simplesmente para não doer? Não quero dizer que a dor seja fácil, mas pelo amor de Deus, que me venha a dor impagável do aprendizado que é viver. Que me venha a dor inevitável à qual as tentativas nos remetem. Que me venha logo, sempree intensa, a dor do amor...Prefiro o escuro da noite a nunca ter me extasiado com o brilho da Lua... Prefiro o frio da chuva a nunca ter sentido o cheiro de terra molhada...Prefiro o recolhimento cinza e solitário do inverno a nunca ter me sentido inebriada pela magia acolhedora do outono, encantada pela alegria colorida da primavera e seduzida pelo calor provocante do verão... E nesta exata medida, prefiro a tristeza da partida a nunca ter me esparramado num abraço...Prefiro o amargo sabor do “não” a nunca ter tido coragem de sair da dúvida...Prefiro o eco ensurdecedor da saudade a nunca ter provado o impacto de um beijo forte e apaixonado... daqueles que recolocam todos os nossos hormônios no lugar! Prefiro a angústia do erro a nunca ter arriscado...Prefiro a decepção da ingratidão a nunca ter aberto meu coração...Prefiro o medo de não ter meu amor correspondido a nunca ter amado ensandecidamente.Prefiro a certeza desesperadora da morte a nunca ter tido a audácia de viver com toda a minha alma, com todo o meu coração, com tudo o que me for possível...Enfim, prefiro a dor, mil vezes a dor, do que o nada...Não há – de fato – algo mais terrível e verdadeiramente doloroso do que a negação de todas as possibilidades que antecedem o “nada”. E já que a dor é o preço que se paga pela chance espetacular de existir, desejo que você ouse, que você pare de se defender o tempo todo e ame, dê o seu melhor, faça tudo o que estiver ao seu alcance, e quando achar que não dá mais, que não pode mais, respire fundo e comece tudo outra vez...Porque você pode desistir de um caminho que não seja bom, mas nunca de caminhar...Pode desistir de uma maneira equivocada de agir, mas nunca de ser você mesmo...Pode desistir de um jeito falido de se relacionar, mas nunca de abrir seu coração...Portanto, que venha o silêncio visceral que deixa cicatrizes em meu peito depois das desilusões e dos desencontros... Mas que eu nunca, jamais deixe de acreditar que daqui a pouco, depois de refeita e ainda mais predisposta a acertar, vou viver de novo, vou doer de novo e sobretudo, vou amar mais uma vez... e não somente uma pessoa, mas tudo o que for digno de ser amado!
autor: desconhecido

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Escolhi meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila. Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante. Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria. Amigo que não ri junto não sabe sofrer junto. Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade. Não quero amigos adultos nem chatos. Quero-os metade infância e outra metada velhice. Crianças para que não esqueçam o valor do vento no rosto e velhos para que nunca tenham pressa. Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei que a normalidade é uma ilusão estéril

quinta-feira, 22 de março de 2007

Até onde vai a crueldade do " Ser "?

Avô mantinha neto em canil com três pitbulls.

Um homem de 64 anos foi preso na manhã desta quinta-feira, em Ibiúna, a 64 km de São Paulo, por manter o neto, de apenas 2 anos de idade, morando em um canil com três cães da raça pitbull. A criança estava com uma corda no pescoço, e estaria no local há cerca de um mês, conforme o delegado do 1º Distrito Policial da cidade, José de Arruda Madureira Júnior.
A criança dormia em um colchão velho colocado no local, e sua última refeição havia sido feita às 17h da quarta-feira. O menino recebeu uma mamadeira com cerca de 100 ml de leite. Achado pelos policiais, o garoto foi encaminhado à Santa Casa de Ibiúna, e passa bem.
De acordo com Madureira Júnior, o menino foi morar com o avô depois que o seu pai foi morto em uma troca de tiros, e a mãe havia ido embora com outro homem. A polícia chegou ao local por meio de uma denuncia anônima, e ficou espantada com o fato do idoso mostrar lucidez e responder a todas as perguntas naturalmente.
O idoso foi preso em flagrante por tortura e deverá ir para a cadeia de São Roque, a 59 km de São Paulo, ou de Pilar do Sul, a 142 km da capital paulista. Já a criança, após o tratamento médico será encaminhada ao Conselho Tutelar.



quinta-feira, 8 de março de 2007

So pra comecar


INTELIGENTE OU BURRO ?
A discussão era sobre quem era inteligente ou não. Desacordo total no papo. Vim para casa e, a pensar, descobri que isso de inteligência, talento, burrice ou sabedoria, não existe em si: precisa de adjetivação. Examinando tipos que a vida me vai ensinando resolvi caracterizar alguns. Deve haver mais. Dia desses aumento a lista. Até lá, vá enquadrando quem você conhece nas classificações abaixo:
Na inteligência, identifico:
Inteligência sensível.
Inteligência sábia.
Inteligência racional.
Inteligência idiota.
Inteligência sagaz.
Inteligência brilhante.
Inteligência prática.
Inteligência desperdiçada.
Inteligência louca.
Inteligência filosófica.
Inteligência matemática.
Inteligência vaidosa.
A burrice e a idiotice (diferentes) não são apenas toscas. Possuem inúmeras variáveis e incontáveis disfarces:
Burrice arrogante.
Burrice esperta.
Burrice grosseira.
Burrice humilde.
Burrice verborrágica.
Burrice arrogante.
Idiotice brilhante.
Idiotice bronca.
Idiotice atrevida.
Idiotice inteligente.
Idiotice pretensiosa.
Amanhã prossigo nessa ousada classificação, ainda tosca e imperfeita mas, admito, instigante. Falarei sobre variáveis da inteligência e da burrice, tais como a sabedoria, a esperteza e outros parangolés (parangolé é gíria de meu tempo...).